quinta-feira, 5 de novembro de 2009

B 13 – Recolha de informação sobre um município ou região


O Município de Sintra


Estudo sobre as alterações climáticas no concelho de Sintra
A mensagem do Presidente, o Sr. Professor Fernando Seara

Numa época em que as alterações do clima começam já a fazer- se sentir à escala mundial, em que as previsões apontam para o seu aquecimento, para modificações na precipitação, para alterações meteorológicas extremas e para a subida do nível do
mar, o protocolo com a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, traduzido no desenvolvimento de um estudo sobre as alterações climáticas no concelho de Sintra, dos impactos que poderão ter neste território e nas medidas de
adaptação a adoptar para minimizar os seus efeitos, assumiu-se como um desafio particularmente importante em termos estratégicos para este Município.
Congratulamo-nos em ter trabalhado com uma equipa muito empenhada e com grande experiência nesta área, coordenada pelo reputado Professor Doutor Filipe Duarte Santos, que deu o seu contributo a tantos Projectos nesta área, com destaque para
o SIAM - Climate Change in Portugal; Scenarios, Impacts and Adaptation Measures.
Procurou-se assim desenvolver este projecto a um nível local, com o objectivo de dele resultarem indicações úteis para a acção futura desta Câmara Municipal nas vertentes das zonas costeiras, da biodiversidade, das florestas e agricultura, dos recursos hídricos, da energia, do turismo, e da saúde humana, com claro benefício para o nível de bem-estar e segurança dos munícipes.
É ainda devida uma palavra de agradecimento às muitas entidades que colaboraram para o desenvolvimento deste estudo.
Temos consciência da importância deste Plano, enquanto instrumento estratégico para o concelho, no sentido em que vem alertar para os problemas que iremos enfrentar no futuro e para as necessidades de mitigação, mas não deixamos de reforçar a
convicção de que cada um de nós, à sua escala, é responsável pela mudança de comportamento face às alterações climáticas.
O Presidente da Câmara Municipal de Sintra
Fernando Roboredo Seara

Ribeiras

O território do concelho de Sintra encontra-se parcialmente englobado pelos Planos de Bacias Hidrográficas das Ribeiras do Oeste (73%) e do Tejo (27%).
Entende-se por bacia hidrográfica as porções de território drenadas por um curso de água ou por um sistema interligado de cursos de água, os quais transportam, além de água, sedimentos, materiais dissolvidos e nutrientes vários até um ponto comum: a desembocadura ou a secção de referência da bacia.

No concelho de Sintra existem 11 bacias hidrográficas, das quais 3 estão totalmente inseridas no concelho.
As restantes bacias pertencem ao concelho de Sintra e ao concelho de Mafra, a norte, ao concelho de Oeiras e Cascais a sul, e ao concelho de Loures a este.

Existem ainda pequenos cursos de água que drenam directamente para o oceano atlântico, dos quais se destacam a Ribeira do Cameijo, que nasce a NW da Várzea de Sintra e tem a sua foz na praia das Azenhas do Mar.

Principais bacias hidrográficas do concelho de Sintra
Bacia Hidrográfica Área no
Concelho (km2) Área total
(km2) Linhas de água

Ribeira do Falcão 13.32 13.96 Ribeira do Esporão
Ribeira da Samarra 19.69 19.69 Ribeira de Bolelas
Rio da Mata
10.31 10.31 • Ribeira da Costa
• Ribeira do Magoito
Ribeira de Colares
50.01 50.01 • Ribeira de Colares
• Ribeira de Nafarros
• Ribeira de Janas
• Ribeira do Mucifal
• Ribeira de Sintra
Ribeiras do Sudoeste
14.82 14.82 • Ribeira da Maceira
• Ribeira da Ursa
• Ribeira do Louriçal
• Ribeira da Mata
• Ribeira do Arneiro
• Ribeira da Foz do Guincho
Ribeira das Vinhas
11.69 26.2 • Ribeira dos Marmeleiros
• Ribeira da Penha Longa
• Rio da Mula
• Ribeira do Pisão
Ribeira de Caparide 11.56 21 • Ribeira de Ranholas
• Ribeira de Manique
Ribeira da Laje 25.15 42.4
• Ribeira da Laje
• Ribeira da Estribeira
Ribeira de Barcarena 23.93 33.6
• Ribeira de Jarda
• Ribeira dos Ossos
Rio Jamor 27.11 46.7
• Ribeira de Carenque
• Ribeira de Belas
• Rio Jamor
Rio Trancão 13.02 293
• Ribeira de Pinheiro de Loures
• Ribeira de Camarões
Rio Lizandro 80.51 175
• Ribeira de Cabrela
• Ribeira de Fervença
• Ribeira de Granja

Ribeira do Falcão
A foz da Ribeira do Falcão limita a norte, o concelho de Sintra. A sua bacia tem uma área de 13.96 km2,sendo que 13.32 km2 encontram-se dentro dos limites do concelho. O curso de água principal nasce em Odrinhas, a 170 m de altitude e desagua na praia de São Julião, após percorrer 8.3 km. A sua foz está incluída na área do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra-Sado.
Na zona de montante a ribeira circula por uma vale aberto, onde se encontram diversos campos de cultivo.
A partir de Peroleite o vale torna-se mais encaixado e a agricultura desaparece dando lugar a uma paisagem semi-natural com o desenvolvimento arbustivo denso nas margens da ribeira. A jusante de Petinhas, aparece um leito de cheias, onde a agricultura retoma o seu lugar, quase até à foz.
O seu principal afluente, é a Ribeira do Esporão, que aflui à Ribeira do Falcão na sua margem direita. A capacidade de drenagem da bacia é boa, 3,26 km/km2.
Ribeira da Samarra
De entre as bacias hidrográficas, cujas ribeiras correm directamente para o Oceano Atlântico, esta é a segunda maior bacia hidrográfica, com uma área de 19.7 km2, só ultrapassada pela bacia da Ribeira de Colares, com 50.01 km2. A sua capacidade de drenagem é igual a 3.25 km/km2, sendo por isso, uma bacia bem drenada, para a qual contribuem 100 afluentes.
Ladeada por terrenos agrícolas a Ribeira da Samarra inicia o seu curso em Casal da Tapada a cerca de 200m de altitude, e circula junto ás povoações de Alfaquique, Arneiro dos Marinheiros, Bolembre de Cima, Rossio e Lugar de Baixo. Depois de percorrer cerca de 8.17 km, a ribeira vai desembocar à praia da Samarra.
O seu principal afluente é a Ribeira de Bolelas que nasce aos 170 m, junto à localidade de Bolelas. A Ribeira da Samarra e a Ribeira de Bolelas circulam paralelas ao longo de dois vales, no sentido NW, deixando S. João das Lampas entre elas, vindo a unir-se logo depois da localidade de Catrivana, num vale encaixado onde a encosta da margem esquerda apresenta declives acentuados, aqui a agricultura dá lugar a uma vegetação semi-natural salpicada por blocos de pedra dispersos.
O estado de conservação desta linha de água é elevado podendo observar-se pontualmente algumas galerias ripicolas, ao longo do vale.

Rio da Mata
O Rio da Mata está incluído no Parque Natural de Sintra-Cascais e a sua foz, na praia do Magoito.
Os seus principais afluentes são a Ribeira do Magoito e a Ribeira da Mata, ambos afluentes da margem direita. Ocupando uma área de 10.31 km2, esta é uma das mais pequenas bacias hidrográficas do concelho.
O rio da Mata nasce nos campos de cultivo junto à Aldeia Galega e corre por um vale fértil que se vai tornando mais cavado à medida que se aproxima da foz, 5.4km para jusante. Junto à praia do Magoito a vegetação ribeirinha é composta por um denso canavial e por arbustos de baixo porte.

Ribeira de Colares
De entre as bacias hidrográficas do concelho destaca-se a da ribeira de Colares, com uma área de 50,01 km2. Tem como principais sub-bacias a de Mucifal-Nafarros (a demaior risco de cheia); Várzea; Cabriz; Urca; Fontes; Mosqueiros e Tapada do Mouco. A Ribeira de Colares, principal curso de água da bacia, tem 14,3 km de comprimento, estendendo-se desde Chão de Meninos (a norte da Serra de Sintra, onde nasce, a uma cota de 250 metros), até à foz na Praia das Maçãs. Os principais dos seus 179 afluentes são a Ribeira da Portela; a Ribeira da Pena; a Ribeira do Almagre; a Ribeira de Morelinho; a Ribeira de Sintra; a Ribeira dos Capuchos; a Ribeira de Nafarros; a Ribeira de Mucifal; a Ribeira da Urca e Ribeira de Janas.
O fenómeno de ocorrência de cheias na bacia de Colares tem uma probabilidade de ocorrência elevada.
Apesar da bacia de Colares não apresentar muitos dias de chuva ao longo do ano hidrológico, apresenta chuvas fortes e concentradas que dão lugar a cheias rápidas. A própria forma da bacia apresenta um conjunto de características físicas que acentuam a perigosidade da ocorrência de cheias.
O elevado perigo de cheias da Ribeira de Colares diz respeito a precipitações intensas e de curta duração.
A bacia de Colares encontra-se inserida numa zona de carisma rural, observando-se ao longo do curso de água principal algumas casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais. Ao longo de toda a linha de água pode observar-se uma variedade grande de campos de cultivo, excepção feita aos afluentes que nascem no alto da serra que percorrem zonas de densa floresta.

Para a ribeira drenam as águas tratadas de duas ETARs (Estações de Tratamento de Águas Residuais), a ETAR de Colares Sistema 1, que drena directamente para a Ribeira de Colares em Alto Banzão e a ETAR de Colares Sistema 2, que drena para a Ribeira de Madre Deus, junto à Várzea de Sintra.

Ribeiras do Sudoeste
A bacia hidrográfica das Ribeiras do Sudoeste, inclui todas as ribeiras que desaguam no Oceano Atlântico entre a Ponta do Rodízio, a norte, e o limite do concelho de Sintra, a sul.
A desaguar na praia da Adraga temos a Ribeira da Maceira, que nasce no alto da Serra, a uma altitude de 400m. Mais a sul encontramos a Ribeira da Ursa, que desagua no canhão granítico da praia da Ursa junto ao rochedo da Noiva. A Ribeira corre num vale encaixado com vegetação natural ou semi-natural, característica do clima peculiar da Serra de Sintra. A Ribeira do Louriçal vem logo a seguir, mais a sul.
Nasce junto à localidade de Azóia e circunda o farol do cabo da roca pelo lado esquerdo, vindo desaguar à praia do Louriçal. Junto ao limite do concelho encontramos a Ribeira da Mata, que percorre um vale encaixado, no sentido SW. Esta Ribeira nasce a sul de Pincaros Novos a uma altitude de 430m, e desagua nas falésias rochosas do limite sudoeste do concelho.
Com uma área de 14.82 km2, esta bacia apresenta cursos de água com fraco caudal, encaixados em vales estreitos e que desembocam nas praias ou arribas da costa em leito suspenso.
Com 3 aglomerados populacionais, Almoçageme, Atalaia e Azóia, esta bacia apresenta 3% de área urbanizada, representando uma das zonas menos edificadas do concelho. A bacia está inserida, na sua totalidade, no Parque Natural de Sintra-Cascais
Ribeira das Vinhas
Esta ribeira nasce a 478 m de altitude em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais vindo a desaguar na vila de Cascais, depois de percorrer 27,2 km. A bacia hidrográfica ocupa um total de 26.2 km2, sendo que apenas 11.7 km2 pertencem ao concelho de Sintra.
Na secção de montante a Ribeira toma o nome de Rio da Mula, baptizando assim a albufeira que lhe está adjacente. Após este plano de água, onde se dá a acumulação de água para abastecimento do aglomerado de Cascais, a Ribeira sai do domínio do concelho de Sintra.
Dois dos tributários da Ribeira das Vinhas, nascem também no concelho de Sintra. São eles, a Ribeira do Pisão, com uma área de 9.2 Km2 e a Ribeira da Penha Longa, com uma área de 11.6 km2. A primeira apresenta um declive médio de 1.9%, onde a ribeira corre num vale encaixado e a segunda, apresenta um declive médio de 1.5%, com uma vale mais aberto. O Maciço Eruptivo dota os cursos de água desta bacia, de um carácter torrencial com forte capacidade erosiva.

Ribeira de Caparide
A Ribeira de Caparide nasce no concelho de Sintra, em Chão de Meninos a uma altitude de 270 m, e desagua na ponta do Sal, em S. Pedro do Estoril, percorrendo um total de 12,6 km. A bacia hidrográficaapresenta uma área de 21 Km2, com um perimetro de 30.8 km. No troço de nascente temos a Ribeira deRanholas, afluente direito do troço principal, que nasce na Cruz Alta, em plena Serra de Sintra, a 470 m de altitude.
No que diz respeito a riscos de cheia, existe vulnerabilidade a estas ocorrências em diversos aglomerados ribeirinhos, agravada pela existência de estrangulamentos, nomeadamente em Manique. Nestes aglomerados, em alguns troços, as secções transversais são insuficientes para garantir o escoamento dos caudais de ponta de cheia correspondentes à cheia de projecto.
A bacia hidrográfica de Caparide apresenta uma percentagem de área urbanizada de 7.5%, dentro do concelho de Sintra. O regime de escoamento é torrencial, com grande irregularidade sazonal e com variações acentuadas no caudal.

Ribeira da Laje
A Ribeira da Laje nasce na encosta oriental da Serra de Sintra e desagua no estuário do Tejo, na extremidade poente da praia de Sto. Amaro, percorrendo um total de 15.8 km. Ao longo do seu percurso, a ribeira atravessa zonas densamente urbanizadas, ainda dentro do Concelho de Sintra, à saída do Concelho, o leito principal atravessa uma zona pouco acidentada, com traços dominantes de alguma ruralidade, embora com evidente e acentuada expansão urbana.
Com uma área de 42.4 Km2 e um perímetro de 45.8 Km esta bacia hidrográfica apresenta vulnerabilidade para a ocorrência de cheias. O seu leito principal já foi objecto de intervenção pelo Projecto de Controlo de Cheias da Região de
Lisboa da responsabilidade do INAG. Procedeu-se à construção de 4 bacias de retenção na zona urbana de Algueirão, Mem Martins que evidenciam a sua vulnerabilidade para a ocorrência de cheias.
A bacia da Ribeira da Laje é das que apresentam uma maior percentagem de urbanização, sendo que mais de 15% da área drenante, do concelho, é ocupada por zonas edificadas. A fraca resposta dos sistemas de drenagem pluvial, que apresentam aqui um papel crucial, pode estar contribuir também, para a elevada frequência da ocorrência de cheias.

Ribeira de Barcarena
A Ribeira de Barcarena inclui a Ribeira da Jarda, que passa na malha urbana do Cacém e a Ribeira dos Ossos que desagua na praia de Caxias, em pleno concelho de Oeiras. O seu curso de água é o mais comprido das ribeiras que afluem ao estuário do Tejo, percorrendo um total de 19,2 km. A Ribeira de Barcarena nasce a 310 m de altitude, a sul da povoação de Almornos numa área ainda com características rurais, onde se observam campos agricolas.
A área da sua bacia é de 33.6 Km2, ocupando um perímetro de 45.2 Km. A forma da bacia é alongada e estreita. Cerca de 10% da área da bacia hidrográfica, no concelho de Sintra, é urbanizada. No troço a jusante da Abelheira até ao limite do concelho, a ribeira encontra-se ladeada por edificações que nascem a menos de 25m do curso de água principal. Na secção do curso de água junto a Mira-Sintra, na Quinta de Fitares podemos encontrar uma zona da ribeira meandrizada, onde ainda é possível observar-se algum porte arbóreo junto ao curso de água.

Rio Jamor
A bacia hidrográfica do Rio Jamor apresenta uma área de 46.7 km2, com um perímetro de 43.2 km. O seu curso de água principal tem um comprimento de 15,8km e desagua na praia da Cruz Quebrada. O Rio Jamor é o curso de água principal, que se denomina ribeira de Belas a montante da intersecção com a Ribeira de Venda Seca.
A ribeira de Belas nasce em Dona Maria junto ao marco geodésico da Tapada a uma altitude de 300m.
Inicia o seu curso numa zona predominantemente rural. Cerca de 3 km a jusante, num vale relativamente aberto, recebe pequenos ribeiros provenientes da fachada oeste da serra de Casal de Cambra. A jusante da confluência com a Ribeira de Venda Seca, denomina-se Rio Jamor. A Ribeira de Venda Seca ou da Idanha nasce na serra da Carregueira a uma altitude de 280m, numa zona de relevos ondulados, com encostas descendo suavemente para vales abertos.
Um dos afluentes do Rio Jamor é a Ribeira de Carenque que nasce nos montes de Palames, Arco e Maria Teresa, em altitudes compreendidas entre 340 e 300m. Junto à Estrada Nacional 250, a ribeira corre em canal. Cerca de 22% da bacia hidrográfica pertencente ao concelho de Sintra, é ocupada por edificações e estradas, devido, principalmente, às malhas urbanas de Belas, Queluz e Oeiras. Na região de Belas o Rio Jamor percorre extensas áreas de golfe. A forma da bacia é alongada.


Rio Trancão
A região hidrográfica da Várzea de Loures é caracterizada pelos vales férteis que ocorrem na zona de Alfouvar e Aruil de Cima. Aqui as Ribeiras afluentes da Ribeira de Pinheiro de Loures, que perto da foz toma o nome de Rio Trancão, desempenham um papel crucial no desenvolvimento agricola. A população convive em sintonia com o recurso hídrico, recorrendo a ele em toda a zona fértil do vale. Os cursos de água destas ribeiras apresentam um caudal baixo fruto do uso elevado dessa água para rega. São um bomexemplo disso as Ribeiras da Várzea e a Ribeira da Ponte.
A Ribeira de Pinheiro de Loures é um dos afluentes do Rio Trancão, que na sua globalidade apresenta uma bacia hidrográfica com uma área de 293 km2. No concelho de Sintra encontramos 13km2 da totalidade da bacia, sendo que apenas 0.5% da sua área é ocupada por edificações e estradas.

Rio Lizandro
Um dos afluentes da Ribeira de Cheleiros que junto à foz toma o nome de Rio Lizandro, a Ribeira de Cabrela nasce na região norte do Concelho de Sintra a uma altitude de 280m, sob o nome de Ribeira dos Ferreiros. Junto à base aérea nº1, a ribeira toma o nome de Ribeira da Granja até chegar à EN9. Após esta cruzar a estrada nacional a ribeira toma o nome de Ribeira de Fervença, e uns 3 km adiante denomina-se Ribeira de Cabrela. Nesta zona a Ribeira apresenta um elevado estado de conservação com uma galeria ripicola bem desenvolvida. A bacia hidrográfica do Rio Lizandro ocupa uma área de 175 km2, percorrendo uma grande extensão do concelho de Mafra.
No concelho de Sintra a bacia ocupa 80km2. Esta área da bacia é ocupada por terrenos agrícolas, onde se encontra alguma agropecuária. O elevado desenvolvimento da indústria extractiva e transformadora de mármores e granitos tem influenciado de forma negativa a qualidade dos recursos hídricos. Pedreiras abandonadas com planos de água, é um factor comum na paisagem desta região. A excepção à regra, pertence à Ribeira da Cabrela, que apresenta algumas secções naturalizadas e muito bem preservadas.
Fonte: Plano Municipal de Ambiente, Empresa Nemus, Gestão e Requalificação Ambiental, LDA
Site : http://www.cm-sintra.pt/


Coordenadas: 38º46'50" N 09º23'28" O
Serra de Sintra
Altitude
529 m (1760 pés)
Localização Portugal
Cordilheira
montejunto-estrela
A Serra de Sintra (também conhecida como Monte da Lua) é o prolongamento da cordilheira da Serra da Estrela que termina no Cabo da Roca, assinalando o limite ocidental europeu. Mede cerca de 10 quilómetros de Leste a Oeste e aproxidamente 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 529 metros. Tem uma fauna riquíssima, sendo exemplo dela, a raposa, a gineta, a toupeira, a salamandra, o falcão peregrino, a víbora e diversas espécies de répteis escamados. O seu clima é temperado com bastantes influências oceânicas, apresentando por isso uma pluviosidade superior em relação à restante área da Grande Lisboa. Daí resulta também uma vegetação única. Cerca de novecentas espécies de flora são autóctones e 10% são endemismos. Algumas delas são o carvalho, sobreiro e pinheiro-manso É alvo de várias excursões turísticas. Também é alvo de praticantes de escalada e montanhismo, já que as escarpas estão, na maioria, orientadas a Oeste, o que aumenta o tempo de luz em tardes de verão.
Site : http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_de_Sintra

Sem comentários:

Enviar um comentário